Sua empresa pode estar em risco: O esquecido controle de Potabilidade da água em regiões de Parques eólicos da Bahia

A Bahia é hoje a líder nacional na geração de energia eólica, com mais de 300 usinas em operação e dezenas em construção. Regiões como Morro do Chapéu, Ourolândia, Sento Sé, Xique-Xique e Irecê concentram investimentos bilionários e milhares de empregos ligados ao setor.

Nesse cenário, a atenção das empresas tem se voltado quase exclusivamente para o cumprimento das condicionantes ambientais exigidas no licenciamento — monitoramento de corpos hídricos, fauna e flora. Mas há um ponto crítico que, em muitos casos, tem sido negligenciado: o controle da qualidade da água consumida pelos colaboradores dentro das subestações e canteiros de obra.

O problema oculto: Água sem controle de qualidade

Nessas regiões, não há abastecimento regular de concessionária de água. O fornecimento costuma ser feito por caminhões-pipa ou até mesmo por poços artesianos não cadastrados na Vigilância Sanitária. Essa água é armazenada em reservatórios próximos às subestações e consumida diariamente por trabalhadores.

O risco é claro: sem análises periódicas, essa água pode conter contaminações microbiológicas ou químicas, levando a surtos de doenças como diarreia, intoxicações e afastamentos laborais.

O que a lei exige e muitas vezes é esquecido

A Portaria GM/MS nº 888/2021 determina que:

“Toda água destinada ao consumo humano deve atender ao padrão de potabilidade, devendo ser submetida a controle e vigilância da qualidade, independentemente da forma de abastecimento.”

Isso inclui, portanto, a água de caminhão-pipa ou de poço artesiano. A norma estabelece análises obrigatórias, em frequência mensal ou semestral, de parâmetros como:

• Coliformes totais e Escherichia coli
• Turbidez
• Nitrato
• pH
• Cor
• Cloro residual livre
• Metais (como ferro, chumbo e alumínio)

As consequências de não cumprir

Relatórios devem estar disponíveis para eventual fiscalização da Vigilância Sanitária, que atua de forma independente dos órgãos ambientais.

Ignorar essa exigência pode trazer sérios prejuízos para empresas que atuam no setor de energia eólica na Bahia:

Multas e sanções sanitárias;
Interdições temporárias de subestações ou canteiros de obra;
Atrasos em cronogramas e contratos, com impacto financeiro direto;
Responsabilização trabalhista e civil em caso de adoecimento de colaboradores;
Comprometimento da imagem institucional em um setor altamente competitivo.

Ou seja, enquanto bilhões são investidos em turbinas, torres e linhas de transmissão, a falta de atenção à qualidade da água pode comprometer toda a operação.

Como reduzir o risco agora

1. Implantar um programa de monitoramento da água em subestações, alojamentos e escritórios de apoio.

2. Manter registros organizados e disponíveis para fiscalizações

3. Garantir boas práticas de armazenamento da água, reduzindo risco de contaminação.

4. Contratar laboratórios acreditados (ISO 17025) para análises confiáveis e em conformidade com a legislação.

A expansão da energia eólica na Bahia é motivo de orgulho, mas também exige responsabilidade. Atender às condicionantes ambientais é essencial, mas não substitui a obrigação de garantir água potável aos trabalhadores, conforme a Portaria GM/MS 888.

Cuidar da qualidade da água é proteger colaboradores, evitar multas e atrasos, e reforçar o compromisso com a sustentabilidade e a saúde pública.

A DeltaLab atua em toda a Bahia realizando análises de potabilidade em água de caminhão-pipa e poços artesianos, oferecendo laudos confiáveis para que sua empresa esteja em conformidade com a lei e livre de riscos.

Entre em contato e garanta tranquilidade para o seu empreendimento.